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Ante o Suicídio

Ante o Suícidio

Suicídio, saída que não existe.

Ficamos sabendo recentemente do caso de um jovem que recorreu ao suicídio em busca de solução para seus angustiantes problemas pessoais.

Também teve grande repercussão na imprensa o caso de um cientista, de idade avançada, em situação aparentemente boa, que seguiu este caminho para colocar fim a uma existência para a qual não via mais sentido e da qual estava cansado.

São dois exemplos extremos da busca de uma saída que não existe.

Desde 1848, quando começaram de forma ostensiva as comunicações entre o plano espiritual e o material, as evidências tem se acumulado, comprovando a continuidade da vida.

A aniquilação do ser através da morte não ocorre.

A morte apenas nos transfere de um plano de existência para outro.

A Doutrina Espírita é construída sobre a base firme da comprovação da sobrevivência da alma e da possibilidade da comunicação entre os vivos e os chamados “mortos”.

Doutrinas milenares, como o Budismo, também atestam a continuidade do ser, do fluxo de consciência que lhe dá sustentação e que renasce continuamente em diferentes níveis de realidade, sem que a morte signifique nada mais que uma transformação.

Mesmo assim, há pessoas que desconhecem esta realidade ou duvidam dela. Acabam complicando seus problemas ao buscarem o suicídio para deixar de existir.

O texto do espírito Emmanuel, reproduzido abaixo, é direcionado para aqueles que buscam esta saída inexistente.

“Ante o Suicídio

Se a ideia do suicídio alguma vez te visita o pensamento, reflete no infortúnio de alguém que haja tentado inutilmente destruir a si mesmo, quando pela própria imortalidade, está claramente incapaz de morrer.

Na hipótese de haver arremessado um projétil sobre si, ingerido esse ou aquele veneno, recusado a vida pelo enforcamento ou procurado extinguir as próprias forças orgânicas por outros meios, indubitavelmente arrastará  consigo as consequências desse ato, a se lhe configurarem no próprio ser, na forma dos chamados complexos de culpa.

Entendendo-se que a morte do corpo denso é semelhante a um sono profundo, de que a pessoa ressurgirá sempre, é natural que esse alguém penetre no Mundo Maior, na condição de vítima de si mesmo.

Não nos é lícito esquecer que os suicidas, na Espiritualidade, não são órfãos da Misericórdia Divina e, por isso mesmo, inúmeros benfeitores lhes propiciam o socorro possível.

Entretanto, benfeitor algum consegue eximi-los, de imediato, do tratamento de recuperação que, na maioria das vezes, lhes custará longo tempo.

Ponderando quanto ao realismo do assunto, por maiores se te façam as dificuldades do caminho, confia em Deus que, em te criando a vida, saberá defender-te e amparar-te nos momentos difíceis.

Observa que não existem provações sem causa e, em razão disso, seja onde for, estejamos preparados para facear os resultados de nossas próprias ações do presente ou do passado, em nos referindo às existências anteriores.

Cientes de que não existem problemas sem solução, por mais pesada a carga de sofrimento, em que te vejas, segue à frente, trabalhando e servindo, lançando um olhar para retaguarda, de modo a verificar quantas criaturas existem carregando fardos de tribulações muito maiores e mais constrangedores do que os nossos.

O melhor meio de nos premunirmos na Terra contra o suicídio, será sempre o de nos conservarmos no trabalho que a vida nos confia, porque o trabalho, invariavelmente dissolve quaisquer sombras que nos envolvam a mente.

E, por fim, consideremos, nas piores situações em que nos sintamos, que Deus, cujo infinito amor nos sustentou até ontem, embora os nossos erros, em nos assinalando os propósitos de regeneração e melhoria, nos sustentará  também hoje”. Texto do livro “Amigo”, psicografia de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emmanuel)

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