A única solução verdadeira é a vida!
A vida neste mundo é um bem extremamente valioso do ser humano, mas, é transitória, suas lutas e desafios passam, como capítulos da vida maior, eterna, do espírito.
O suicídio, terrível ilusão, não é saída para o desespero, não encerra com a experiência da vida, muito menos coloca um ponto final nos problemas, arromba somente a porta de passagem para a nova dimensão, amplificando dores e criando novas causas de sofrimento, além das que provocaram a tentativa de fuga.
A única solução possível para qualquer problema é a vida! A vida que se desdobra de infindáveis maneiras e que se renova a cada despertar. Vida que se faz de constantes mudanças, de efeitos que podem ser mudados, criando-se causas novas. Como dizia o Chico, não se pode mudar o passado, mas pode se criar um novo começo.
Não há dúvidas que há situações difíceis, como a perda da saúde, a partida de um ente querido, a terrível dor do desamparo, a ruína dos sonhos, a solidão, a penúria material e espiritual, mas, o desespero é mal conselheiro.
Antes de tudo, diante da dor cruciante, a beira do abismo, busque ajuda! Neste momento, uma palavra de amparo, um ouvido amigo, fazem milagres! Há saída! Sempre há alguma coisa que se possa fazer!
Há o CVV, Centro de Valorização da Vida (telefone: 141), que está sempre preparado para ajudar! Há instituições religiosas de todos os matizes por todos os lados! Todas são boas! Todas trazem mensagens de esperança!
Assistentes sociais, bombeiros, policiais e muitos outros profissionais da saúde e da segurança pública estão treinados para intervir em situações de crise.
Nestes momentos, uma prece sincera, uma súplica à divindade, por qualquer nome que se a chame, tranquilizará a mente e criará condições para reavaliação da situação!
Muito possivelmente, passada a crise aguda do desespero, afastado o fascínio pelo abismo, as sombras deixarão de parecer tão negras e, quem sabe, a luz do raciocínio surgirá para dissipá-las e descortinar o verdadeiro caminho de saída.
Se conseguem forças para enfrentar os problemas, quando se constata que uma parte considerável deles é inerente a condição humana, todos, uma hora ou outra, com maior ou menor intensidade, por eles passam. Outra grande parte deriva de que as coisas e situações materiais são efêmeras, o apego a elas é inútil. Novas situações, novas condições, trarão circunstâncias diferentes e o que foi perdido será substituído de outras formas.
Recomeçar, reconstruir a vida, restabelecer o equilíbrio emocional, aceitar e adaptar-se!
Confie em Deus!
Muita Paz,
Carlos A. I. Bernardo
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